A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até o ano de 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos poderá chegar a 2 bilhões no mundo. No Brasil, no ano de 2025, o numero excederá 30 milhões. Com o aumento desta população, existe uma grande preocupação relacionada com o estado da saúde e do bem-estar que chegarão à fase do envelhecimento.
Partindo desta preocupação, ocorre o interesse em auxiliá-los mediante alguma doença presente ou na sua prevenção, com o único intuito de melhorar a alimentação e proporcionar a saúde, bem-estar, interação no meio social e autonomia, pois sempre há tempo para recomeçar e melhorar.
Atualmente, usa-se muito o termo “Alimentação Saudável”, onde muitas pessoas entendem que devem deixar de comer algum alimento, quando na verdade essa alimentação saudável consiste no equilíbrio do que e do quanto se come todos os dias. Consiste também no local que as pessoas realizam as suas refeições, se o fazem acompanhadas de algum familiar ou cuidador, e se ocorre em local adequado. É claro que existem condutas diferentes quando tratamos de patologias, mas, de uma forma geral, sempre conseguimos substituir algum alimento ou melhorar o seu preparo.
Uma alimentação equilibrada pode prevenir e controlar diversas doenças, assim como é possível a perda, ganho e o controle de peso, sim, você leu, ganho de peso. Quando ouvimos alguém falar que vai na(o) nutricionista, sempre pensamos que ela vai em busca de emagrecimento, mas temos muitos casos de desnutrição, principalmente entre idosos e aí trabalhamos no sentido inverso da perda para restabelecimento do peso saudável.
Alimentar-se bem não tem nada a ver com fazer dietas e, sim, com as escolhas de cada dia.
Paula Moraes Vilela Nutricionista – CRN 3 57798/P
