10 de janeiro de 2025
Todos nós somos seres ocupacionais. As atividades nos cercam desde o dia em que nascemos e nos acompanham por toda a vida, variando de acordo com cada fase.
Alimentar-se, dormir, brincar, estudar, namorar, viajar. Trabalhar, cuidar, gerir. O dinamismo não deveria ser diferente na velhice. Ela não precisa ser uma etapa de recolhimento e inatividade.
O fazer é necessário em todos os momentos, sem ponto final. O desejo e a necessidade humana de realizar não têm faixa etária. O que limita as pessoas, muitas vezes, são os próprios valores e crenças com relação ao envelhecimento.
Na aposentadoria, a história se repete. Para muitos, ela marca a entrada na velhice e pode ser vivida como um declínio. Somos seres pensantes, com possibilidades e necessidade de ação.
Por mais que o relaxamento e o descanso na aposentadoria sejam importantes, ninguém vive com qualidade na ociosidade. E fazer qualquer coisa também não serve.
É preciso realizar algo significativo, ainda que pra si mesmo, pois são essas atividades, feitas com entusiasmo e envolvimento, que geram saúde e bem estar. Quem faz o que gosta adoece menos e vive mais!