19 de dezembro de 2024
Em um final de semana maravilhoso de janeiro, estive passeando com meus amigos, Thiago, seu Fausto, dona Amábile e a Valentina pela praia.
Tava sol e fizemos muitas coisas legais. Também me inspirei para criar novidades e observei bastante o comportamento das pessoas junto com meu amigo Thiago. Como as pessoas são diferentes, apesar de parecidas, com pé, cabeça, mão, olho, etc., hehehe.
Voltamos conversando sobre a quantidade de pessoas que havíamos encontrado em apenas dois dias. E olhem que maluca que é a vida, né, pode ser que alguém tenha voltado para a casa tratando do mesmo assunto, até falando mal da gente hehehe. Ou bem, vai saber. Ou nada, às vezes, fomos indiferentes também, daquele tipinho que não fede e não cheira, hehehe.
Eu vi algumas pessoas que não federam e nem cheiraram durante a viagem. Mas também vi algumas que se destacaram em meio à multidão. Algumas nem cheguei a conversar, mas se destacavam por conta de seus comportamentos, que dava para ver de longe. Vou enumerar:
1° – Conhecemos um homem, acho que era dono de um posto, quando estávamos seguindo para Paraty. O homem, de forma tranquila, disse que lá era lindo, e que lá “o homem ainda não havia chegado e estava como Deus criou com as mãos”. Mas de acordo com ele, o cenário era mais roots em Trindade. A gente foi embora, ele ficou contando moeda, nem olhou pra minha cara, hehehe.
2° – Também tinha um homem muito tranquilo na praia e que deveria nos inspirar como meta de vida para 2019. Ele simplesmente pegou uma cadeira, colocou no mar e ficava esperando as ondas virem banhá-lo. Como dizia Thiago, só podia estar pensando para onda fazer o trabalho dela, que ele estava fazendo o dele, hehehe.
3° – Estávamos na praia sentados, superfelizes, quando notamos que uma adolescente estava de cara amarrada ao lado dos seus pais. Tudo que eles diziam, ela “bufava”, naquela típico comportamento de adolescente que achava um porre estar ali, sentada naquele sol que, provavelmente, ela odiava e naquela areia que grudava no pé. Quem nunca na adolescência, não é mesmo, gente?!
4° – Tomei uma dura da mulher de um caixa de quiosque, hehehehe, fui pagar, apoiei minhas coisas no balcão e ela olhou com uma cara brava e disse: pode tirar suas coisas do balcão, por favor? Não entendi o motivo, mas como estava muito de boa, tirei, mesmo pensando que não deveria, afinal, gente, qual o sentido do balcão mesmo? Enfim, sei que quando voltei com meu amigo, estava lá um homem com uma lata apoiada no balcão e ela? Não disse nada. Apenas questionei: sua dica serve só para alguns? Ela respondeu que havia avisado ele e, depois, fez o esquema da simpática, acho que para não pegar mal. Nem dei bola.
5° – Também notei muitas mulheres usando seus biquínis e maiôs sem se importarem com a opinião alheia. Esse movimento de valorização do próprio corpo parece estar englobando cada vez mais pessoas e, eu, achei sensacional. Nada de bermuda e camiseta, como víamos sempre no passado. Cada um com seu traje de banho, mesmo, e eu acho justo e um grande movimento de mudança.
Diariamente, convivemos com vários tipos de pessoas, mas, às vezes, a gente nem presta a atenção, vivendo no automático. De alguns casos citados, só queria ter a paz de alguns, cada vez mais autoestima como as mulheres que notei nesses dias, e não ser como outras pessoas. E fico pensando, teria eu, ou meus amigos, sido observados? Será que deixamos alguma lição ou não? Já pensou que você pode inspirar alguém tanto para o bem como para o lado negativo? E se inspirar também? Que nesse ano você possa observar mais, observar não é ver!
Observar é examinar, é dar atenção e notar.
Ludmila Fontoura
Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a PUC-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi. mundodevariedade2@gmail.com