16 de maio de 2025
Para cuidar do coração com Dr. Pedro Henrique Oliveira Ferreira
O tato, a facilidade e a maneira de lidar com crianças e adolescentes em uma de suas profissões, a de psicopedagoga, se tornaram um diferencial no trabalho exercido junto ao público da terceira idade. A experiência foi fundamental no que diz respeito ao atendimento e ao tratamento desempenhado, desta vez, em outro ramo, a de pedicure e manicure. E, é exatamente essa dupla função que galgou Kelly Ramalho Bezerra, de 42 anos, a atuar na Associação dos Aposentados e Pensionistas de Mogi Mirim (AAPMM).
A profissional é responsável por exercer duas atividades de forma simultânea, de segunda a quarta-feira na área que mescla pedagogia e psicologia, e de quinta e sexta naquela que cuida da beleza e da vaidade das pessoas, ao receber os associados da entidade para o serviço de beleza. Com direito a um salão exclusivo em um cômodo na sede da AAPMM, Kelly desfruta de histórias, aprende com a experiência dos mais velhos e pode levar a sutileza da psicopedagogia para seu salão.
“É uma coisa bem gostosa, realmente pareço uma psicóloga, eles gostam muito de falar, de conversar, vou deixando a conversa fluir”, contou, salientando que até sua maneira de trabalhar se torna mais amena com os associados. Nada de sofisticação, produtos variados ou algo que fuja do convencional.
O simples se torna necessário. “É algo mais leve, tranquilo, suave. Elas (as mulheres) não fazem aquela modernidade, mais sim um trabalho básico. Se torna um trabalho mais delicado¨, ressaltou.
Em uma de suas dicas junto aos associados, ela também aproveita para indicar cuidados com os cabelos, apontando que o ideal é lavá-los três vezes na semana, visando preservar o couro cabeludo e que sempre aconselha a utilização de shampoos platinados, visando não deixar a coloração do cabelo amarelada.
Por mês, entre 50 a 60 pessoas passam pelas mãos de Kelly, incluindo o público masculino, minoria, mas que não deixa a vaidade de lado.
Antes de chegar até a Associação dos Aposentados, experiências no voluntariado, como no Lar São Francisco de Assis e igrejas, aliado a uma rotina vivida em seu salão particular. Tempo suficiente para criar laços de amizade e cultivar histórias de vida que a fazem crescer tanto como pessoa como profissional. “Para mim é uma terapia, aprendo com eles, adquiro experiência, ouço histórias das mais variadas situações. Aqui, escutamos de tudo. Tem gente que tem muita história”, celebrou.
16 de maio de 2025
Para cuidar do coração com Dr. Pedro Henrique Oliveira Ferreira
16 de maio de 2025
11 de março de 2025