11 de novembro de 2024
É cada vez maior o número de estudos científicos que apontam a importância da vitamina D para uma vida saudável. A falta de vitamina D está ligada a um maior risco de câncer de mama e próstata, diabetes do tipo 2, perda óssea acentuada, falta de apetite, cansaço, queda de cabelo, nervosismo, hipertensão arterial, raquitismo, esclerose múltipla, dentre outras enfermidades.
Existe uma crença na população em geral de que essa vitamina venha exclusivamente do Sol. Na verdade, a vitamina D pode ser sintetizada a partir de uma fração do colesterol que está presente no organismo humano. E essa molécula sofre uma transformação na pele, quando ocorre exposição aos raios ultravioleta B do Sol. O resultado é a vitamina D em sua forma inativa, ou melhor, o pró-hormônio colecalciferol.
Uma vez no seu corpo, a Vitamina D passa por uma série de transformações no fígado e nos rins, antes de se tornar uma molécula biologicamente ativa chamada de calcitriol. Depois desse processo, a Vitamina D está pronta para ser usada pelo seu corpo. Ela é capaz de regular a expressão de mais de dois mil genes que estão principalmente relacionados com:
• a mineração óssea;
• o equilíbrio dos índices de cálcio e fósforo no sangue;
• a atividade das glândulas paratireoides;
• o bom funcionamento do intestino;
• a comunicação correta entre células em praticamente todo o corpo.
Além disso, existem alguns alimentos que contêm pequenas quantidades dessa vitamina. Contudo, é consenso entre os pesquisadores que fontes dietéticas de vitamina D sejam inadequadas para garantir níveis adequados desse pró-hormônio na circulação sanguínea das pessoas.
Por isso a recomendação de tomar sol diariamente por alguns minutos e sem protetor solar tem sido praticada por muitos médicos.
No entanto, existem alguns fatores muito recorrentes na vida moderna que levam a uma grave deficiência de vitamina D em cerca de metade da população mundial. Os principais são a maciça ingestão de alimentos industrializados e a permanência das pessoas em ambientes fechados — o que previne a exposição aos raios UVB.
O problema é tão sério que levou a Sociedade Americana de Endocrinologia e a Sociedade Brasileira de Pediatria a aumentarem a dosagem de suplementação diária de vitamina D para crianças e idosos, de modo a prevenir tais doenças nestes grupos que apresentam mais riscos.