16 de maio de 2025
Para cuidar do coração com Dr. Pedro Henrique Oliveira Ferreira
Escape de urina não deve ser normalizado e tem tratamento
Fonte: Agência Brasil
Muitas pessoas associam a perda involuntária de urina ao envelhecimento, mas esse quadro pode impactar a qualidade de vida e, principalmente, tem tratamento.
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta sobre o problema por meio da campanha do Dia Mundial da Incontinência Urinária, lembrado em 14 de março.
De 2002 a 2024, mais de 29,3 mil procedimentos cirúrgicos foram realizados no Brasil para tratar escapes de urina. Estima-se que 45% das mulheres e 15% dos homens com mais de 40 anos sofram com incontinência urinária.
Entenda os tipos de incontinência urinária
A SBU classifica o problema em três categorias principais:
• Incontinência urinária por esforço: perda urinária ao tossir, rir, espirrar ou carregar peso. Atinge entre 40% e 70% dos casos em mulheres.
• Incontinência urinária de urgência: vontade súbita e incontrolável de urinar, também conhecida como bexiga hiperativa.
• Incontinência mista: combinação dos dois tipos anteriores.
Fatores de risco
Diversos fatores contribuem para a condição, como:
• Envelhecimento
• Gênero feminino
• Histórico familiar
• Gravidez e parto
• Tabagismo
• Obesidade
• Diabetes
• Doenças neurológicas
• Cirurgias na bexiga ou próstata
Prevenção e tratamento
A incontinência urinária pode ser prevenida ou reduzida com atividade física regular, alimentação equilibrada, controle do peso, abandono do tabagismo e tratamento de doenças associadas, como hipertensão ou Parkinson.
As opções de tratamento incluem:
• Treinamento da bexiga e mudanças comportamentais
• Fisioterapia do assoalho pélvico
• Estimulação elétrica dos músculos pélvicos
• Aplicação de toxina botulínica (bexiga hiperativa)
• Cirurgias (como sling ou implante de esfíncter)
• Novas tecnologias, como implantes neuromoduladores (previsão de chegada ao Brasil em 2026)
Quando procurar ajuda?
A SBU reforça que o problema não deve ser ignorado. Mesmo que os escapes sejam leves, procurar avaliação médica pode evitar o agravamento e proporcionar qualidade de vida.
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