19 de dezembro de 2024
Em campanha de orientação de qualidade visual e catarata promovida na sede da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Mogi Mirim (AAPMM), no dia 11 de julho, o médico oftalmologista Dr. Diego Aguila palestrou sobre o tema para aproximadamente 40 associados. Houve orientação sobre o que é a qualidade visual e a importância de se enxergar bem, além de avaliação individualizada de cada paciente com consulta médica para avaliação de catarata. Um café da manhã foi oferecido e houve possibilidade de trocas de experiências.
Os associados foram orientados sobre a necessidade de se fazer uma cirurgia ou utilizar óculos para melhorar a visão. Segundo o médico Diego Aguila, a maioria tinha a presença de catarata em algum grau em função da idade, mas apenas em oito casos foi diagnosticada a necessidade de intervenção cirúrgica. Muitos já sabiam ter a catarata e vieram para adquirir mais conhecimento sobre o tema e programar a cirurgia. A catarata prejudica a qualidade de vida do paciente. “O paciente fica com um embaçamento visual constante e isso dificulta as atividades habituais, o idoso começa a ter dificuldades de pegar uma água, enxergar a comida no prato, assistir televisão”, exemplificou Aguila.
Aguila lembra que a catarata não tem prevenção, é algo praticamente inevitável. “Eu sempre brinco que a catarata é como cabelo branco, quase 100% da população com envelhecimento vai ter, dificilmente uma pessoa acima de 60, 70 anos não vai ter algum tipo de grau de catarata, nem que seja um começo vai ter”, salientou Aguila, lembrando ser a doença algo natural do envelhecimento. Cirurgia A cirurgia é feita na ClinCare, em Mogi Guaçu, onde Aguila atua, por intermédio de um convênio com a associação, que permite um desconto especial.
Com a moderna técnica da facoemulsificação, que é indolor, o procedimento é feito em cinco minutos, apenas com anestesia tópica, ou seja, uso de colírio. A cirurgia é possibilitada por uma estrutura de cerca de R$ 1 milhão, que envolve o equipamento Infiniti-Alcon. “A pessoa não sai com tampão, não tem ponto, já sai de olho aberto, enxergando”, conta Aguila, lembrando que a maioria se surpreendeu ao conhecer a técnica, enquanto outros já conheciam. Os que não tinham catarata cirúrgica foram orientados ao uso de óculos.
“Alguns têm a catarata, mas ela não está madura, não está na hora de operar, a catarata é o envelhecimento de uma estrutura no olho dividida por graus”, destaca o médico, lembrando que o momento certo da cirurgia depende da perda de visão. “Tem gente que vem achando que tem que operar, a gente explica que não, que na verdade tem que acompanhar, a gente pede pro paciente vir a cada seis meses”, observa.
Os que passam por cirurgia são acompanhados anualmente. Os associados fizeram muitas perguntas especialmente sobre o risco da cirurgia. “Toda cirurgia tem risco, mas o risco da cirurgia de catarata é muito pequeno, o principal é a infecção pós-cirúrgica, por isso que usamos um colírio antibiótico antes e depois da cirurgia”, explica.